terça-feira, 17 de junho de 2008

Ela acordou.
Pela janela o mundo estava estranho e silencioso.
Não sei como ela consegue olha-lo assim com todo aquele barulho de buzinas.
Na sala, a tv espalhava o jornal e seu noticiário comum, que ela não entendia ser comum. The evil that men do lives on and on. As coisas são. Isso é fato inquestinável. Quando se descobre que arrumar mochila logo cedo desperta pensamentos, eles passam a vir automaticamente. E quando não se sabe o que fazer para dispersa-los, não adianta mesmo tentar porque eles vão ficar ali, o tempo inteiro martelando até a cabeça explodir. Ela pensa que uma grande falha humana é a incapacidade de parar de pensar, de inexistir pelo menos momentaneamente.
Mas ela pensa demais. E essa mania de querer carregar o mundo... de querer ser tudo. Ela nem sabe mais o que é defeito e o que é virtude.

*Ultimas págs da trilogia, tô sem tempo pra ler, ovindo the evil that men do, uma dor de cabeça infernal.

5 comentários:

Mensageiro disse...

Então...

O pior é enxergar o mundo cinza quando tudo ao seu redor quer que você o veja azul!

Anônimo disse...

Quem dera que desse pra parar, ou ao menos escolher os pensamentos.
Bem-aventurado aquele consegue fazê-lo!

Bernard Freire disse...

Ela pensa mais de que eu!
rsrsrsrssrs...
Atualizado!!

Anônimo disse...

os pensamentos que martelam nossas cabeças são nossos melhores amigos, estão sempre com a gente, hehe
bj

Ingridi Kroeger disse...

ameei seu cantinho, muito bom ^^

vou voltar aki mais vezes
um bjo